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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Ucrânia

pela Liberdade

11
Abr22

IMG_20220407_190142.jpgTalvez a Liberdade seja mesmo vermelha, vermelha do sangue derramado, frágil como uma papoila, delicada como uma gota de orvalho. 

A Liberdade da Paz em vida, é sonegada pela quietude dos mortos que jazem no chão, dos corpos deixados sem cuidado ao relento gélido, onde a frieza vinda da carne se confunde com o ar que se respira. 

As cidades que foram arrasadas, são agora destroços das vidas que por ali ocupavam os seus dias, a Liberdade dos dias tornou-as disformes, predominantemente cinzento escuro, um cinzento feito de escombros, escaras urbanas erguem-se a céu aberto, a profundidade dos danos aumenta com o passar das horas, numa operação especial de destruição da Liberdade de um país.

O inferno é tido como vermelho, qual será a cor da Liberdade ?, alcançar a Liberdade presume, diz-nos a História, atravessar o inferno.

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