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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Conversas da escola - Sem sono

16.02.17, Alice Alfazema
Entre adolescentes:  - Eu todos os dias deixo-me dormir à uma da manhã, duas da manhã, levo o telemóvel para a cama e fico a ver vídeos até ter sono. - Eu também, nunca durmo antes da meia-noite, uma da manhã.     Alice Alfazema

Chuva, sono, silêncio e poemas.

24.10.16, Alice Alfazema
  Ilustração Anna Franczuk       Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva Não faz ruído senão com sossego. Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva Do que não sabe, o sentimento é cego. Chove. Meu ser (quem sou) renego... Tão calma é a chuva que se solta no ar (Nem parece de nuvens) que parece Que não é chuva, mas um sussurrar Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. Chove. Nada apetece... Não paira vento, não há céu que eu sinta. Chove longínqua (...)