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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Daqui até ao Natal -25

12
Set24

IMG_20240912_202457.jpgA perspectiva é uma coisa marada, o que no passado parecia mau, tornou-se no presente  algo maravilhoso, útil, gratificante e deveras terapêutico. Quando fui obrigada, pela minha avó Carolina, a aprender a fazer croché, era para me manter sossegada e não pedir para ir brincar para a rua, e se não fizesse como deve ser toca a desmanchar até ficar no mínimo razoável, só que isso, significava não cometer quase nenhum erro, depressa aprendi que era mais fácil fazer bem do que aldrabar para me despachar a apresentar obra, e em ficando a Mestra satisfeita, era saída na certa.

Na actualidade esta prática salva-me do stress, de pensamentos pesados e dá-me ânimo para um novo dia.  E para mais, sinto-me acompanhada, tal como a Isabel quando faz arroz doce. 

 

Daqui até ao Natal - 24

11
Set24

reflexos 

Setembro já vai quase a meio, e sinto, cada vez mais que o tempo escorre-me pelos dedos, tal como areia fina de uma praia, por mais que se tente conter ele escapa e foge, mesmo que seja devagar, depressa se torna rápido demais, depois não há mais nada a fazer, foi-se. 

Não é melancolia, são factos. E nisto já se foram duas dúzias de dias até ao Natal.