Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Conversas da escola - Você foi uma criança feliz?

20
Mai19

Irisz Agocs.jpg

 

Ilustração Irisz Agocs

 

- Olhe lá Contina...

A rapariga mostra-me a zona do cotovelo toda esfolada e com algo que me parecem pedrinhas.

- O que é isso? Já desinfectas-te? Parecem pedrinhas.

- Já desinfectei, isto parece que é pomada ou pus.

- Sabes de uma coisa? Quando eu era miúda andava sempre com os joelhos esfolados, e quando  a ferida já estava a criar carepa, zás, caía outra vez e lá começava tudo de novo. Nós divertia-mo-nos a espremer o pus.

- Você foi uma criança feliz Contina?

- Fui.

 

Borboletas

13
Abr10

 

 

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

 As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

 

 

       in, Mário Quintana