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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

O povo russo precisa da coragem dos ucranianos

30
Set22

Estamos vivendo um começo de outono medonho, perante os holofotes mundiais o mágico assassino em massa anexa agora quatro regiões da Ucrânia, que segundo os filhos da puta foram considerados através de referendo realizados em clima de guerra e sem grande parte da população residente, é assim desta forma que Putin e seus capachos, ou talvez seja ele o capacho, sim porque isto de poder tem muito que se lhe diga, desenvolvem a democracia da mãe Rússia, tenho pena daquele povo, por ser tão obediente, tomara que eles tivessem metade da coragem dos ucranianos e poderiam ter acesso a um país melhor, líderes assim desprezíveis escolhem viver entre gente aprisionada, porque de outra forma nunca ninguém lhes iria dar valor. A decisão está apenas no povo e naquilo que realmente querem. 

Quando o futuro espreita

21
Set22

vice versa.jpg  

Ilustração Alexander Sviridov

A disciplina de História deveria ser a disciplina mais importante do universo da educação, nela podemos deter a actualidade e o passado, comparando um com o outro, vendo e aprendendo as questões e as acções que nos levaram até aqui, em todos os parâmetros do nosso quotidiano.

Vivemos hoje nas páginas da História, assim como viveram os nossos antepassados, mas a história de hoje vive-se ao segundo, tão rápida é a notícia como a não notícia, a rapidez da comunicação confunde-se com as acções vividas e cometidas, hoje já não é preciso esperar muito pelo futuro, porque o futuro está tão colado ao presente que é muito fácil confundir os dois. 

As bestas de hoje são mais rápidas, assim como é mais fácil ser-se vítima dos acontecimentos, no quotidiano a janela da oportunidade é bastante estreita, é preciso raciocínio rápido e lógico para saber distingui-la da brecha ilusória da propaganda.

 

 

Azulejos de Portugal

26
Mai22

azulejos de portugal.jpeg 

José Milhazes traduzindo em direto no telejornal da SIC slogan dito por jovens russos durante um concerto de música na Rússia, enquanto isto Putin ordenou a invasão da Ucrânia há mais de três meses, arrasando infraestruturas civis, na ânsia de reduzir cidades a escombros, para que sem lembranças e sem esperança tudo seja deixado ao acaso. 

Putin vai nu!

13
Abr22

 

o verdadeiro missil.png   Ilustração António Gaspar

"O principal objetivo é ajudar o povo de Donbass, que reconhecemos, algo que fomos forçados a fazer porque as autoridades de Kiev, pressionadas pelo Ocidente, se recusaram a implementar os acordos de Minsk com vista a uma resolução pacífica dos problemas na região. O neonazismo aumentou e o confronto da Rússia com essas forças era inevitável. O neonazismo, infelizmente, tornou-se parte da vida num país bastante grande perto de nós. O conflito era inevitável, era uma questão de tempo"

"Obviamente, não tínhamos outra escolha, isso é certo. E não há dúvida de que os objetivos serão alcançados".

"Os objetivos são absolutamente compreensíveis e nobres"

 

Discurso do presidente da Rússia, Vladimir Putin (abril de 2022), sobre a "operação militar especial", vulgo invasão militar da Rússia à Ucrânia, em fevereiro de 2022, de onde resultaram até hoje milhões de refugiados ucranianos, milhares de civis mortos, cidades devastadas, bombardeamentos a hospitais, creches, escolas, bairros residenciais, violações de mulheres e crianças.