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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

O período experimental de um trabalhador deverá ser idêntico à praxe académica?

20
Mai17

Ao ler este artigo, que é basicamente uma pergunta e resposta, e como gosto muito delas, interrogo-me sobre: como seria o período experimental de um trabalhador se fosse vivido da mesma forma que a praxe académica, que é considerada por muita gente como de integração. Assim, e pelo que tenho lido ao longo dos anos em imensos comentários e artigos escritos por quem sabe o que isso é, julgo que seria deveras vantajoso pois, poderíamos ter melhores trabalhadores, que se tornariam felizes e audazes e  as amizades prolongar-se-iam para a vida. Diminuiríamos assim o stress no trabalho, as guerrilhas de secretaria a inveja e outros males que acontecem nos locais laborais. 

 

 

 

Alice Alfazema

Sentido da crítica

05
Fev14

O direito a ser humilhado parece-me um direito tão digno como o direito da vítima a dizer não. É um direito como outro qualquer. Existem bons países onde esse direito é comum e aceite, na Coreia do Norte até têm cãezinhos que dão dentadinhas de humilhação. Qual o problema? Nalguns países muçulmanos as mulheres têm o direito a ver o mundo por um bocado de pano. E daí? Não se preocupam com a depilação e outras coisas que tais. Há sempre o direito que nunca se endireita, como o jurídico, mas isso já é outra estória. Agora estou no meu direito de não vos maçar mais. Adeus. 

 

Alice Alfazema

A vida de um filho

01
Fev14

Porque este é um assunto demasiado grave que não dever ser esquecido, porque fingir é compactuar com este tipo de crime, porque a sociedade somos todos nós, independentemente da hierarquia, porque a época colonialista já acabou, porque temos o dever de construir um mundo melhor, porque o ensino superior não é uma saída satânica envolvida em argumentos pomposos e capas com tranças, porque este assunto trás ao de cima a merda que anda escondida, porque a merda só é útil na terra.

 

Deixo estas palavras de uma mãe que recorda todos os dias a injustiça. Para ler a entrevista clique em cima do texto.  

 

Nós pais pagamos foi o passaporte para a morte dos nossos filhos. Nós andamos anos a pagar o passaporte para a morte dos nossos filhos. Eles só vêem números, não vêem a parte humana.

 

Porque o meu filho está sempre comigo. E eu não consigo desfazer-me das coisas dele. É uma dor que me acompanha até... até ao meu último dia.

 

Nunca haverá justiça que traga a vida de um filho, mas se construirmos um mundo melhor de certeza que essa justiça não será necessária. É disso que precisamos. 

 

Alice Alfazema

Pássaro Azul

26
Jan14

 

Fotografia do blogue Arca de Darwin

 

 

Numa análise de conteúdo aos comentários sobre os diversos posts, com relação ao tema Praxe, poderemos ver as razões apresentadas para a continuação da mesma, ou seja:

 

A praxe ensina-te a obedecer. A seres uma pessoa mais humilde, alegre, divertes-te a ouvir e a gritar palavrões, a imitares poses sexuais e a andares de joelhos, a beber a rodos. Aprendes a gostar da dor, e ao fazê-lo vês que consegues ultrapassar obstáculos. Como isto é feito num suposto ensino superior é a maior dádiva que podemos ter e fazer, quem não entende é porque é parvo ou nunca andou numa universidade.

 

Mas a praxe é muito mais que isto, é integração. Aonde? 

 

Após mais de doze anos de escolaridade ainda é necessário integração no ensino? 

 

A fotografia do pássaro azul é para desanuviar que este tema dá-me náuseas. Esta alienação dos valores, esta indiferença pelo mundo, esta inércia pela mudança na nossa sociedade, esta insistência em valorizar a humilhação de outros seres humanos faz-me confusão.

 

Alice Alfazema