Não se lapida um mulher apenas com pedras
25.11.17, Alice Alfazema
É triste ver como certas expressões ainda continuem a usar-se na segunda década do sec. XXI. Mas também devo dizer que conheci muitos advogados do meu tempo, convertidos depois ao exercício de altas funções políticas no país, que usaram não só o vocábulo, como o seu conteúdo, para fazerem valer os direitos masculinos, nos casos de divórcio que patrocinaram.Quando se vive muito tempo, como eu, tem-se a vantagem de ter conhecido muita gente. À direita e à esquerda. E ficariam, quem sabe, muito surpreendidos, ao tomar conhecimento do modo como esta última apadrinhava, sem vergonha, a causa. (...)