Orvalho
13.04.20, Alice Alfazema
Deixa que o orvalho lave a poeira dos caminhos. Deixa que a pedra rosada se incendeie com o Sol e que as chamas iluminem o destino tão incerto e frágil, quanto a carne que um dia, será apenas pó. Deixa que o amor, num simples abraço se eternize antes que o corpo nada mais precise. Deixa que o sonho não seja fantasia que ressuscite em cada dia e fique gravado em cada um de nós ! Deixa! Poema Lita Lisboa, in Nuances Poéticas