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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Inquietação

21
Nov22

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Há muito tempo que não aprecio esta paisagem com o sentimento de tranquilidade em mim, é-me impossível esquecer a actualidade, a guerra na Ucrânia, uma mortandade pavorosa que cresce a cada dia, o frio gélido que se aproxima a passos galopantes, tanto sofrimento em causa da Liberdade. Foi sempre assim, a necessidade de sofrimento para uma qualquer libertação, até as histórias de amor são verdadeiras odes ao sofrimento, como se não houvesse amores felizes. Nada disto é tranquilo. Dificilmente vamos passar deste patamar. Escorrem as regras, através das garras que mais fincam, sejam elas do poder, do dinheiro, da ignorância, não importa onde, não importa quem, vão-se aos poucos os que guardavam as memórias de um mundo real - como quem guarda tesouros para repartir - daqui a nada pouco será contado, as vozes calam-se à medida em que se sentem ser inúteis, diria até, ridículas. Todos os dias morremos um pouco, menos válidos que antes.

 

Coisas do nosso tempo

09
Jun17

 

 

 

Psicopatas não são apenas os assassinos em série: são também as pessoas que no nosso dia a dia violam persistentemente os direitos dos outros, confrontam a lei e prejudicam o próximo sem qualquer sentido de cidadania ou ética.

 

 

Diogo Telles Correia, psiquiatra, psicoterapeuta e docente na faculdade de Medicina de Lisboa

 

 

Retirado do Jornal Expresso Sexta.

 

 

 

Alice Alfazema