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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Repensar o mistério

27
Out18

 

Ilustração Catherine Rowe

 

Sou biólogo e ecologista. O que me fascina é a fronteira entre a descoberta científica e a margem de mistério que sempre subsiste. Mas sobretudo a Biologia me ajudou a repensar-me como pessoa solidária e de identidades partilhadas.A Biologia ensinou-me a entender outras linguagens, ensinou-me a fala das árvores, a fala dos que não falam. Resgatei uma intimidade perdida com criaturas que parecem muito distantes de nós. Hoje em nenhum lugar me sinto uma criatura solitária. Com ela entendi a vida como uma história, uma narrativa perpétua de que somos apenas uma pequena parte. Mais do que tudo ela me trouxe a saúde de pensar que faço parte de uma epopeia partilhada por milhões de criaturas, e nessa antiga saga não existe nunca um ator principal.

 

 

Mia Couto

Mistério

17
Fev14

Será que a mulher morta foi morta porque alguém lhe atirou com um tijolo? Ou tropeçou e bateu com a cabeça num tijolo? Será que deixou um feto? Foi a Beltroa que atirou o tijolo? E quem era o pai do feto? Aposto que foi a Agatha Christie que escolheu o nome para colocar nestas placas.

 

Quem souber de mais alguma coisa faça o favor de dizer, para tal utilize a caixa dos comentários.

 

Alice Alfazema