Micro contos - Demão
Ilustração Riso Chan
De mão em mão, de mão dada, de mão no ar, de mão nos olhos, de mão na boca, de mão fechada, uma demão de gestos, pintadas na parede das emoções.
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Ilustração Riso Chan
De mão em mão, de mão dada, de mão no ar, de mão nos olhos, de mão na boca, de mão fechada, uma demão de gestos, pintadas na parede das emoções.
O vaso dependurado na parede branca deixava antever o rosmaninho que se erguia à primavera, nele havia sido depositado o cuidado e o carinho, como pão para a boca.
Ilustração Hussam Kandil
A visão ia ficando nublada na medida em que os pensamentos se sobrepunham na ânsia de ser encontrada uma solução, uma parede negra ia tomando posse de tudo o que parecia ser o caminho, mas eis que pela frecha veio a luz, e trouxe consigo a novidade que não havia ainda sido pensada.
Abeirei-me daquele aglomerado rosa, era um rosa vivo e elegante que não consegui captar como queria, entre nós um vento leve provocava uma dança suave, parecia que havia música naquele silêncio. E de repente ali estava eu, num festival de flores.