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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

A beata de cigarro também é lixo

Rede Biatakí - Setúbal

12
Set21

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Hoje surpreendi-me com este bote, em Setúbal, um barco cheio de beatas que simboliza no fundo uma pequena parte daquilo que pode ir parar às águas dos nossos ribeiros, rios, mares, oceanos e daí integrar-se na cadeia alimentar, levando à morte de muitas espécies que se alimentarão delas como se de algo natural se tratasse. Uma a uma. De dimensão reduzida. Escondidas na areia da praia, ou entre as pedras da calçada, levada para os bueiros pelas águas da chuva, ou até pela acção humana. Pensar que algo tão pequeno não tem a mesma proporção em importância é errado. Como podemos ver, ali naqueles frascos provavelmente estarão milhares de acções de indivíduos que não reflectiram naquilo que estavam a fazer. E mesmo que seja só uma vez, uma vez vezes muitas são números infinitos.  O objectivo destas campanhas de voluntariado é limpar o ambiente, o meu aqui neste postal é demonstrar que existe muita gente que dá do seu tempo para o bem comum. Obrigada. 

 

 

Da morte à luz

24
Nov18

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Fotografia Cordopolis

 

Em Espanha, e talvez brevemente por cá, a apanha da azeitona num olival superintensivo, já deixaram de ser intensivos, agora são super, as azeitonas são apanhadas durante a noite, quando as aves descansam, muitas delas aves migratórias que necessitam de pernoitar para continuar o seu caminho, um caminho que é árduo e deveria de ser protegido. 

 

Mas, não a colheita é feita à noite, as aves não têm como escapar e é a mortandade junto com o óleo que já deu luz. Mistura-se então a morte com a vida, o desespero de muitos animais que parecem não ter direitos nenhuns. É uma catástrofe ambiental na Europa, é o declínio do respeito pela vida selvagem.

 

A maioria das aves provêem de França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Escandinávia, Países Bálticos e Reino Unido.

 

Estas novas práticas agricolas são superagressivas para o futuro. E de quem é o Futuro? 

 

 

 

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