Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

A luta na real gana

06
Mar11

 

 

Ora aqui está a canção que nos vai representar! E que bem!

Nem acreditavam - que tinham ganho. Muitas vezes, a força de vontade, vence a inércia: essa da qual - nós povo português - tanto padecemos; a luta é verdadeiramente a alegria, pois, é através dessa luta que se fazem as transformações: de vida, de emoções, de rumos e, é isso que nos falta; essa garra, essa real gana. É pois, premente faze-la.

 

 

'A LUTA É ALEGRIA'

 

 

De noite ou de dia, a luta é alegria

 

 

E o povo avança é na rua a gritar.

 

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho

 

 

E vem o velho e vem o novo e o menino

 

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho

 

 

E vem o velho e vem o novo e o menino

 

 

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção.

 

 

Não falta quem te avise "toma cuidado"

 

 

Não falta quem te queira manter calado

 

 

Não falta quem te deixe ressabiado

 

 

Não falta quem te venda o próprio ar.

 

 

De noite ou de dia, a luta é alegria

 

 

E o povo avança é na rua a gritar.

 

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho

 

 

E vem o velho e vem o novo e o menino

 

 

E traz o pão e traz o queijo e traz o vinho

 

 

E vem o velho e vem o novo e o menino

 

 

Vem celebrar esta situação e vamos cantar contra a reacção.

 

 

A luta continua quando o povo sai à rua!

 

O maravilhoso mundo das fadas do lar.

16
Ago10

 

Não sei como definir, esta sensação de frustação, constante, como as ondas do mar, que batem, batem...que poesia... não interessa, nem que concordem, nem que não leiam, é um desabafo, de mim para eu ou de eu para mim.

 Tarefas domésticas, ou um terrorismo silêncioso, um esgar de felicidade? Um fazer constante de inúteis mas úteis tarefas, um fazer de ninguém, um maravilhoso mundo da fada do lar...

 Em que parte da cerimónia é que o padre diz: Deveís dividir as tarefas domésticas na alegria e na tristeza, nas férias e no trabalho, de dia e de noite...

 

Giro, bom, maravilha...

 

Para os maravilhosos machos peludos e também para aqueles que tiram o pêlo, dividir não é:

 

*Fazer o jantar...e deixar a loiça e a cozinha um verdadeiro caos.

 

*Levantar os pratos, que ficaram sujos da refeição, metê-los na máquina, arrumar a toalha, e deixar o fogão e as bancadas sujas.

 

*Aspirar e arrumar só depois de uma valente briga.

 

*Dizer amanhã logo faço, não te preocupes, e depois o amanhã torna-se tão longínquo, como uma miragem.

 

Enfim a lista podia ser bem maior... mas não me quero tornar monótona...

Para aqueles que pensam que as mulheres são frustradas e neuróticas, mesmo as que o admitem e escrevem sobre isso, elas estão simplesmente fartas, fartas, fartas até das colegas, amigas, avós e por aí fora...que pensam que ser mulher é ter uma infinidade de coisas por fazer...como uma obrigação constante de dever.

Pergunto-me muitas vezes, qual a maior causa de depressão entre as mulheres? Não será esta? E a frustação e a neura?É uma luta silênciosa dentro de quatro paredes, sem saída e incompreendida, fora-de-moda e complexa, às vezes divertida outras não!

 

 

 Remédio para aliviar neuras e frustações domésticas:

*Ler muitas vezes ao dia ou quando necessário.

*Sem contra indicações.

*Sem corantes nem conservantes.

*Pronto a ser lido, sem moldura basta um pouco de fita-cola.

*Local ideal para pendurar - cozinha(onde as neuras aparecem como cogumelos)