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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

À espera

16
Mar20

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Ilustração Celene Petrulak

 

Há uma tempestade acima de nós, no entanto o sol continua a brilhar. Levamos então as nuvens brancas e fofas ao colo, são sonhos macios e leves. Cuidado! Cuidado! Muito cuidado. O vento sopra com força. Embalemos devagar o dia-a-dia. O silêncio é agora estranho, tal como o silêncio antes de um relâmpago. Surdo, opaco e denso. As ruas estão vazias, como nas tempestades raivosas, onde todos se abrigam à espera da bonança. 

 

Dezembro - Dia 15 - Esperar

15
Dez19

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Ilustração  Doze Studio

 

 

Espero, talvez encontro, não sei. Posso esperar e andar, talvez esperar não seja uma coisa parada, mas antes dinâmica. A esperança é algo imerso no percurso de cada um. Esperas, mas move-te, porque a espera será menor ou diferente. Esperar é um verbo que pode ser encontrado.