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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

A Rainha Descalça

26
Jul19

a rainha descalça.jpg

 

Acabei de ler há dois dias A Rainha Descalça, de Ildefonso Falcones, já tinha lido outros dois livros deste autor, A Catedral do Mar e A Mão de Fátima, nos três senti a mesma escrita criativa e fascinante, com que o autor descreve a época e a história de Espanha e de vários personagens, não são histórias singulares, são sim de uma comunidade representadas por um ou vários actores, onde os sentimentos e os lugares nos ficam na imaginação, tal como fazemos com uma viagem que nos fica na memória. Descobrir pormenores históricos de lugares que conhecemos, sentir a narração sempre vibrante que nos cativa a cada página e depois ficar com aquele gosto amargo que o livro acabou, ler as últimas páginas devagar para saborear até ao último minuto, e chegar ao fim com a certeza de que já não sou a mesma que iniciou aquela leitura. São obras com alma. 

 

 

"Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."

 


Carlos Ruiz Zafón in A sombra do vento

Da morte à luz

24
Nov18

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Fotografia Cordopolis

 

Em Espanha, e talvez brevemente por cá, a apanha da azeitona num olival superintensivo, já deixaram de ser intensivos, agora são super, as azeitonas são apanhadas durante a noite, quando as aves descansam, muitas delas aves migratórias que necessitam de pernoitar para continuar o seu caminho, um caminho que é árduo e deveria de ser protegido. 

 

Mas, não a colheita é feita à noite, as aves não têm como escapar e é a mortandade junto com o óleo que já deu luz. Mistura-se então a morte com a vida, o desespero de muitos animais que parecem não ter direitos nenhuns. É uma catástrofe ambiental na Europa, é o declínio do respeito pela vida selvagem.

 

A maioria das aves provêem de França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Escandinávia, Países Bálticos e Reino Unido.

 

Estas novas práticas agricolas são superagressivas para o futuro. E de quem é o Futuro? 

 

 

 

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