Leitos rugosos
25.02.15, Alice Alfazema
Serão os braços da Árvore Neptúnica metamorfose de um feto abrindo as flores do Éden nas mãos da criança. Os dias, lentos, baloiçam o fruto. O poema percorre leitos rugosos salta despenhadeiros encosta o rosto às falésias e vem poisar suavemente na foz do símbolo. Poema é sulco na terra, raiz agarrada ao branco de uma folha imaginária na árvore dos dias por viver