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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Daqui até ao Natal -25

12
Set24

IMG_20240912_202457.jpgA perspectiva é uma coisa marada, o que no passado parecia mau, tornou-se no presente  algo maravilhoso, útil, gratificante e deveras terapêutico. Quando fui obrigada, pela minha avó Carolina, a aprender a fazer croché, era para me manter sossegada e não pedir para ir brincar para a rua, e se não fizesse como deve ser toca a desmanchar até ficar no mínimo razoável, só que isso, significava não cometer quase nenhum erro, depressa aprendi que era mais fácil fazer bem do que aldrabar para me despachar a apresentar obra, e em ficando a Mestra satisfeita, era saída na certa.

Na actualidade esta prática salva-me do stress, de pensamentos pesados e dá-me ânimo para um novo dia.  E para mais, sinto-me acompanhada, tal como a Isabel quando faz arroz doce. 

 

Entre linhas

24
Nov13

 

Ilustração Бетехтина Татьяна


Gosto imenso de desenhos infantis, ou toscos, têm para mim muitos mais pormenores por descobrir, mais alegria ao olhar, geralmente as cores são alegres. Gosto de fazer croché, serve-me para descomprimir, para pensar, aprendi a tricotar com a minha avó. Gosto de fazer tricô, aprendi com pessoas amigas, fi-lo muitas vezes em viagens de comboio, havia uma partilha alegre naquelas camisolas. Gosto de bordar pelas mesmas razões que disse anteriormente, pelas cores, pela criação, pelo gozo de conseguir. Não gosto de me sentir pressionada. Não gosto de espaços fechados. Não gosto de ciúmes na amizade. Gosto de ler, autores diferentes, assuntos diversos. Não sublinho livros, ainda não tive coragem de o fazer, apesar de há um ano para cá já ter sublinhado livros de estudo, mas esses são diferentes, porque me falam de outras coisas, aos outros vou experimentar em breve, talvez no Natal. 


 

Alice Alfazema