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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Advento 2021

Dia 6

03
Dez21

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O sentimento de Gratidão aparece quase sempre ligado à Generosidade, dum lado está quem recebe e do outro quem dá, é difícil explicar aquilo que se sente quando colocamos a gratidão no nosso coração, sendo um sentimento luminoso é talvez como quem tem frio e acende uma fogueira para se aquecer, é desde a primeira chama um aconchego que nos aquece enquanto nos lembramos que é da generosidade que ele nasceu, e a generosidade tem nome de gente? Tem. 

Hoje, nasceu da Generosidade do José, da Isabel e da Olga, o nosso livro de Contos de Natal - Prendas escritas dos blogs para o mundo. 

Estou-vos Grata.   

 

Livro_contracapa.jpg

 

 

Perseidas - 2021

Chuva de estrelas!

23
Ago21

perseidas2021PedroRego.jpg

Fotografia de Pedro Rego

 

A chuva de meteoros das Perseidas deste ano ocorreu entre 17 de julho e 24 de agosto,  sendo que o seu pico se deu a 12 de agosto entre as 20h e as 23h com 110 meteoros por hora, as Perseidas ocorrem durante o Verão no hemisfério norte, dando ao céu aquele sentido de festa, que dá para pensar se haverá bailarico lá em cima? Dançará Júpiter na constelação de Aquário, com Saturno a seu lado na constelação de Capricórnio? Cá em baixo deixo-vos com as palavras do José:

Do céu caíam lágrimas                             

Na noite estrelada

Os teus olhos eram rosas perfumadas                                 

Na noite iluminada, tu eras a estrela

Nos teus rubros lábios rolavam cerejas

Atraentes, deliciosas, desejadas

Quanto mais as beijava             

Mais crescia o desejo

Que encantadores beijos!

Na frescura da ardente boca                                                         

A saciarem o fogo da Lua-cheia

Mas, quanto mais te beijava     

Com mais fome ficava

Nada conseguia apagar aquele calor                         ✴

Nem a noite fria, nem a água que, no rio, corria

Foi a noite mais curta!

Quando o sol nasceu                            

Ainda da tua boca

Água doce corria

Por que razão é que não há

Chuva de estrelas, todos os dias?                       

Para dormirmos nos beijos um do outro

 Até o sol nos acordar

Para começarmos, de novo, a namorar

E passar o dia no doce teu olhar                   ✴   

Até a lua nos voltar a abraçar.

                             

O poema é do José Silva Costa

 

Na 1ª pessoa do plural

Guerra Colonial Portuguesa - Angola

03
Out20

de ti para mim.jpg

Ilustração  Pete Ryan

 

Os blogues são lugares surpreendentes, que nos dão também a conhecer histórias de vida há muito esquecidas. Dessa leitura e escrita de um para o outro, podemos ir por diversos caminhos, e por vezes até às memórias mais cruéis. Memórias essas bastante duras de relatar para quem as viveu.  Assim, vamos até um dos períodos renegados da nossa História recente. Nesse aglomerado de tempo, onde milhares de jovens se viram em solos desconhecidos, uns que perderam aí a vida, outros que voltaram com muitas mazelas. Podemos então verificar que foi com a noção de camaradagem que deram alento à mente para que continuasse a actuar no sentido da vida. E para sabermos mais, convido-vos a acompanharem os relatos do José Silva Costa, todas as sextas-feiras no seu blogue, o tema é "Mazelas da Guerra". 

Ver mais em:

socieadeperfeita.blogs.sapo.pt