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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Haja ou não haja frutos

11
Ago18

 

Ilustração Andrea Rivola

 

 

 

 

Pelo sonho é que vamos,

comovidos e mudos.

 

Chegamos? Não chegamos?

Haja ou não haja frutos,

pelo sonho é que vamos.

 

Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

com a mesma alegria,

ao que desconhecemos

e ao que é do dia a dia.

 

Chegamos? Não chegamos?

Partimos. Vamos. Somos.

 

 

Poema de Sebastião da Gama

Mãe xoninhas

26
Jul17

mãe.jpg

 

Uma mãe xoninhas é aquela que alerta para todos os perigos e mais alguns sobre andar de bicicleta na estrada, no campo, no jardim, na praia, mas depois quando vê as fotografias até acha que estão muito bonitas, mas e isto foi aonde, quantos quilómetros, levaste água e comida...blá, blá, blá...blá...blá....olha vou por esta fotografia no blogue.

 

Alice Alfazema

Bom dia ;)

27
Set16

bicicleta.jpg

 

Lá vai a bicicleta do poeta em direcção
ao símbolo, por um dia de verão
exemplar. De pulmões às costas e bico
no ar, o poeta pernalta dá à pata
nos pedais. Uma grande memória, os sinais
dos dias sobrenaturais e a história
secreta da bicicleta. O símbolo é simples.
Os êmbolos do coração ao ritmo dos pedais —
lá vai o poeta em direcção aos seus
sinais. Dá à pata
como os outros animais.

 

 

Poema de Herberto Helder

 

 

Alice Alfazema