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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

15

O coro infantil mollmäuse & FRIENDS

15
Mar21

 

Portugal, meu amigo!

Portugal, mein Freund!

 

Mein Freund, ich habe gelesen,

wie es dir geht,

wie es um dich steht,

Mein Freund,

ich bin ganz erschüttert,

in Gedanken bin ich bei dir,

in einem Gebet.

Doch selbst ein Vogel mit gebrochenem

Flügel braucht Zeit,

bis er wieder fliegt,

der Sonne entgegen,

den Schmerz besiegt.

 

Estarei com você até você voar novamente,

Ich bleibe bei dir, solange bis du wieder fliegst.

 

Estou perto de ti, com certeza,

Estou perto de ti!

Ich bin dir nah.

Ich bin da.

 

Meu amigo,

ouvi falar da tua situação de saúde.

Meu amigo,

o meu coração doí-me,

porque não posso ajudar.

Mas mesmo um pássaro

com asas partidas

que precisa de tempo para recuperar

voará um dia novamente no ar.

 

 

 

 

Da morte à luz

24
Nov18

aves.jpg

Fotografia Cordopolis

 

Em Espanha, e talvez brevemente por cá, a apanha da azeitona num olival superintensivo, já deixaram de ser intensivos, agora são super, as azeitonas são apanhadas durante a noite, quando as aves descansam, muitas delas aves migratórias que necessitam de pernoitar para continuar o seu caminho, um caminho que é árduo e deveria de ser protegido. 

 

Mas, não a colheita é feita à noite, as aves não têm como escapar e é a mortandade junto com o óleo que já deu luz. Mistura-se então a morte com a vida, o desespero de muitos animais que parecem não ter direitos nenhuns. É uma catástrofe ambiental na Europa, é o declínio do respeito pela vida selvagem.

 

A maioria das aves provêem de França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Escandinávia, Países Bálticos e Reino Unido.

 

Estas novas práticas agricolas são superagressivas para o futuro. E de quem é o Futuro? 

 

 

 

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Imaginação

18
Fev15

Ilustração Camilla d'Errico 

 

Num mundo sem arte, as cores teriam pouco ou nenhum valor, apenas serviriam para chamar a atenção. No desprezo pela arte e pela imaginação perdemos um dia-a-dia motivador, ao perdemos isso começamos a perder a nossa auto-estima e nela se vão todos os nossos desejos. Vemos assim como está este nosso mundo, com uma perda gritante de imaginação, onde muitos nos levam a pensar que existem apenas os caminhos que nos são indicados por eles, quem passas a ser se deixares que outros escolham por ti? Que país é este que leva a espinha numa curvatura doida. Os velhos que estão no poder, já têm tanto bolor que nem um dia escaldante de Sol os consegue regenerar. Perderam a cor e o brilho e arrastam discursos de treta. Vejo nalguns o espelho de outros que conheço pessoalmente, teimosamente reinantes, apesar de gagás querem manter-se na cadeira, bebendo água do Luso, aspirando o cheiro dos ramos de flores sobre a mesa, ostentam os sapatos bem engraxados, e as frases banalizadas que dizem, conseguem que recorde os aromas de um funeral. Vejo os presidenciáveis e eis-me de novo nesse aroma.  Pudessem as melancias se transformarem em borboletas e tudo seria mais fácil. 

 

Alice Alfazema