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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Serra da Arrábida

02
Jan21

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Por mais que eu viva, nunca me vou cansar de olhar esta paisagem e de sentir este cheiro mágico. Por mais que se repita há sempre algo novo para descobrir. Algo que me transporta para o passado, me posiciona no presente e me faz sonhar com o futuro.

 

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É uma paixão que não abranda. Parte de mim anda por ali. A alma que percorre o cume e saboreia o fim do rio e o começo do oceano. O calor da terra cor de fogo. As pedras que se equilibram perante o abismo. A cigarra que espera calmamente até conseguir sair e cantar à torreira do sol. 

 

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A voz do vento que uiva entre as árvores raquíticas, que se agarram a cada pedaço de terra livre. Os milhões de olhares vividos por quem ali passou. A estrada que se encaixa entre as nuvens orvalhadas de maresia. 

 

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Um tapete de espuma que enfeita a orla de cada praia e refresca os mais incautos. A surpresa de fugazes instantes, um colar verde, uma pulseira azul, uma aliança para a vida.

 

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