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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

O cadeado do Amor

24
Out19

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Pensar que o símbolo de um amor seja um cadeado fechado numa qualquer grade de uma ponte deixa-me triste, porque um amor deve ser livre. Livre em acções e pensamentos, livre em todas as suas formas, um amor prisioneiro não é amor.

 

Porque se há-de querer um amor aprisionado? Tal como a felicidade, o estado amoroso é efémero, frágil, que necessita de cuidado, como podem cuidar de um amor prisioneiro e frágil. O frágil não aguenta muito tempo a prisão, nem é feliz. É um amor doentio, sem rumo, agarrado, que vai ficando sem cor. 

 

Como se festeja o amor com um cadeado? És meu prisioneiro? Que sentido faz a imposição do amor? O amor não se impõe. O amor dá-se de presente, aberto e com espaço para respirar e crescer. O amor não é estático, é dinâmico.

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