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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Hoje

01
Fev15

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Hoje começa Fevereiro, um mês pequenino, mas grande foi a minha surpresa ao ver isto, fiquei feliz, gostei das palavras, souberam-me bem, tal como quando tenho sede e bebo água. 

 

Deixo aqui um poema de um dos poetas da minha terra, Sebastião da Gama. Obrigada, Helena, pelas palavras bonitas que me deixou. Obrigada, também, a todos os que me deixam as suas palavras bonitas por aqui. 

 

Constrói ao menos

qualquer coisa efémera.

Pois mais não podes ser,

sê ao menos efémero.

 

Grava os passos na areia,

desenha sobre a estrada

teu vulto.

É melhor do que nada.

 

A desfazer-te o rastro

virá o Mar, é certo.

Virá, é certo, a Noite

beber a tua sombra.

 

Efémero? Serás...

Mas presente

no Mar, eternamente

na Noite, para sempre.

 

Sebastião da Gama

 

Alice Alfazema

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