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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Daqui até ao Natal -15

02
Set24

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1º - Isto das redes tem que se lhe diga, é uma cena marada e picante, e andam as pessoas assustadas com a inteligência artificial, ah e tal nunca sabemos o que é verdade ou mentira, pois não, é de estar com pé atrás, e sorriso no rosto, e tento não arregalar muito os olhos (coisa que me é difícil de fazer), assim sou eu quando encontro na rua pessoas conhecidas que já não vejo há muito tempo, mas que também somos amigas no "face", fico quase sempre na dúvida: então mas a pele dela não é mais clara, ou mais escura consoante o caso (?), hummm afinal aquilo são pestanas postiças, olha a papada afinal existe...e tem rugas (!), que coisa mais estranha, como se vive assim, são necessários dois cérebros para actuarem dentro e fora do ecrã, quais divas esquizofrénicas. 

2º - Não compreendo as mães, vou falar só das mulheres, que gostam de competir com as filhas, parece-me estúpido, parece-me repugnante que se exibam com o intuito de que lhes digam que parecem irmãs. Que coisa mais parva eu querer ser irmã da minha filha, neste amor não cabe este tipo de competição sexual. Também não gosto da tal história, ahh e tal, a roupa de uma é a roupa da outra, não pode ser, uma peça ou outra sim, mais que isso não, sapatos muito menos, do que tenho visto deste tipo de atitude de uma mãe perante a filha, é sempre esta última a ser anulada, mas porque carga de água actuam deste modo? Mete-me nojo, e não uso em vão a palavra.

Conclusão: estou fora de moda (?!), estou a ficar velha (?!), mas o mais incrível é que estou a gostar, não compreendo quem não se olha ao espelho com olhos de ver.

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