(a) braços
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Fiquei ali, olhando a pequena abelha, enquanto ela estendia as suas asas brilhantes e transparentes ao sol da manhã que se erguia, num voo parado e vibrante, pensei em quantos batimentos de asas por segundo seriam necessários para manter-se assim sem sair do lugar. Aquela dança milenar era aos meus olhos uma novíssima descoberta.
Ilustração Lucía Antruejo
Há pessoas que trazem em si a noite, como vagarosas formas de ser, porque o tempo, como bem sabemos demora mais a passar à noite. E outras levam consigo o dia, de tão atarefadas que são mostrando-se em constante desassossego. E há ainda as que são madrugada por descobrir.