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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Para a Di

10
Dez24

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Para a Di

 “Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.”

Poema Cecília Meireles

 

Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres

25
Nov24

IMG_20240627_191055.jpgPintas o rosto com um sorriso tímido para esconder a sombra que trazes junto ao peito, e no olhar o reflexo do mar, quem sabe o espelho da bravura da alma.

Resistente o palco onde te perdes em sorrisos e abraços....resistente a máscara dos dias amargos.

Olhas o mundo, o reflexo do que resta de uma humanidade quase imperceptível, apenas o coração imenso te impede de desistir da luta.

olhas o espelho e nada vês. 

...e o espectáculo da vida continua...

 

São Gonçalves, in o Silencioso Canto das Aves Migratórias 

Poema retirado daqui

A ler: Entre janeiro e setembro de 2024 foram violadas 344 mulheres em Portugal, dados avançados pela PJ no âmbito do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres que esta segunda-feira se assinala.

Daqui até ao Natal -25

12
Set24

IMG_20240912_202457.jpgA perspectiva é uma coisa marada, o que no passado parecia mau, tornou-se no presente  algo maravilhoso, útil, gratificante e deveras terapêutico. Quando fui obrigada, pela minha avó Carolina, a aprender a fazer croché, era para me manter sossegada e não pedir para ir brincar para a rua, e se não fizesse como deve ser toca a desmanchar até ficar no mínimo razoável, só que isso, significava não cometer quase nenhum erro, depressa aprendi que era mais fácil fazer bem do que aldrabar para me despachar a apresentar obra, e em ficando a Mestra satisfeita, era saída na certa.

Na actualidade esta prática salva-me do stress, de pensamentos pesados e dá-me ânimo para um novo dia.  E para mais, sinto-me acompanhada, tal como a Isabel quando faz arroz doce. 

 

Daqui até ao Natal - 24

11
Set24

reflexos 

Setembro já vai quase a meio, e sinto, cada vez mais que o tempo escorre-me pelos dedos, tal como areia fina de uma praia, por mais que se tente conter ele escapa e foge, mesmo que seja devagar, depressa se torna rápido demais, depois não há mais nada a fazer, foi-se. 

Não é melancolia, são factos. E nisto já se foram duas dúzias de dias até ao Natal.