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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Novas soluções

28
Mai11

 

 

Sendo este fim-de-semana destinado à recolha de alimentos do Banco Alimentar contra a Fome, veio-me à memória, uma conversa que por vezes recordo:

 

- Fui buscar os alimentos, só me dão arroz e massa, já não sei o que fazer com tanto arroz e massa…

- Podes diversificar…cozinhando o arroz de modos variados.

- Isso era bom, mas os meus filhos só gostam de arroz branco.

- …

 

 

A grande maioria, não sabe cozinhar, não sabe gerir o dinheiro que tem, não sabe cuidar dos filhos, da casa, de si próprio; andam à deriva pelos cafés e pelos vícios.

 

Ninguém escolhe onde nasce, onde cresce e como cresce, no entanto a reabilitação do ser humano é um objectivo precioso, que o governo e as instituições deveriam ter em conta; dar em si só não resolve problemas, apenas os remenda e os perdura no tempo, criando uma habituação e dependência que se torna num vício difícil de resistir.

 

O grande objectivo deveria ser reabilitar, o ser humano, ensinar-lhe a reflectir e a tomar decisões. A caridade vai muito para além do dar por dar, caridade é ensinar, é perder tempo, para que outros o ganhem, é procurar mais além do bolso, e de umas simples moedas, ou alimentos, é por vezes dizer a verdade, para que outras mentes se abram e procurem novas soluções.

 

Alice Alfazema

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