Poema Lakota
Respeitei a juventude
o mundo todo e a vida,
De nada sentia falta a não ser
da paz d’espírito
E, contudo, eu mudei, apesar das minhas crenças,
nas mentiras da Iktumi acreditei cegamente.
Parecia que da verdade, era ela a detentora,
e, solene, prometeu fazer-me feliz p’ra sempre.
A Wakantanka riquezas ela me fez implorar,
afirmando que poder eu viria a ter;
Foi-me oferecida a pobreza, p’rà
minha força interior achar.
Pedi fama,
para os outros me poderem conhecer;
Foi-me dado o anonimato,
p´ra saber conhecer-me.
Pedi alguém a quem amar p’ra
jamais ficar sozinho;
Foi-me dada a vida de um eremita, p’ra
aprender a aceitar-me como sou.
Pedi poder, p’ra
coisas realizar;
Foi-me dada a hesitação, p’ra
a obedecer aprender.
Pedi saúde, p’ra
uma longa vida viver;
Foi-me dada a doença, p’ra
cada minuto sentir e também apreciar.
Pedi à Mãe Terra coragem,
p´ra seguir meu caminho;
Foi-me dada a fraqueza, p’rà
Sua falta poder sentir.
Pedi uma vida feliz, p’rà
vida poder gozar;
Foi-me dada a vida, p’ra
poder viver feliz.
de tudo o que havia pedido, nada me foi ofertado,
apesar disso, contudo, todos os meus desejos
realidade se tornaram.
Não obstante eu próprio e a malvada Iktumi,
os meus sonhos se realizaram,
Fui gererosamente abençoado,
mais do que uma vez esperei.
Agradeço-te Watantanka,
por tudo quanto me deste.
Poema Lakota