Se pudesses escolher
que cor darias à liberdade?
Tens a certeza?
Mesmo depois de te ensinarem que
vermelhos são os campos,
verdes são os lírios e
azul é a tempestade?
A tua liberdade
é do tamanho do livre-arbítrio
multiplicado pela vontade.
Nunca uma coisa tão real
foi tão infinita
e nunca o infinito
foi tão limitado
para se tornar essencial.
Anda, vem brindar connosco;
— quem é livre de festejar
toma a sua liberdade por gosto!
Poema de Ricardo Jorge Claudino