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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

O dia do apagão

e o dia nacional da prevenção e segurança no trabalho

29
Abr25

Ontem todos vivemos o dia do apagão, o qual ainda não sabemos realmente porque aconteceu,  entretanto, era também assinalado em Portugal o dia nacional para a prevenção e segurança no trabalho, que este ano é alusivo ao tema "Revolucionar a segurança e saúde no trabalho: o papel da IA e da digitalização", interessante este tema e a fragilidade da sociedade exposta à digitalização.

Assim, depois do apagão, estivemos a maior parte do dia sem ligação a redes sociais, email, telefone, televisão. Milhões de pessoas estiveram sem acesso a informação, a não ser pela rádio. Muitas empresas encerraram as suas portas devido a não conseguirem produzir, os serviços públicos igualmente, levantar dinheiro tornou-se impossível, a vida tornou-se repentinamente analógica e alguns viram-se levados até ao passado. E claro não faltaram as corridas aos supermercados.

Muitos ficaram sem saber o que fazer, demasiado tempo para pensar, ficar a seco com o vício dos ecrãs foi certamente difícil, revivi, e confesso que me soube muito bem, não ter mensagens, não ter emails, o silêncio que se fez pela casa, sem o barulho de fundo dos aparelhos eléctricos.

É curioso como o lema do papel da inteligência artificial e da digitalização nas nossa vidas, anunciado nos cartazes como a abertura a um mundo maravilhoso e cheio de oportunidades, se tornou falível em segundos, revelou-se, sem grandes floreios que é preciso saber fazer e como agir no mundo real, viver no mundo físico com o corpo físico é algo que parece agora novidade.

Contraditório, foi o que vi ao final da tarde, as pessoas caminhando e conversando nas ruas, havia mais vozes no ar, e o som das andorinhas propagou-se com maior intensidade pelo desmaiar do céu azul.

LIBERDADE

Um bem comum a preservar

25
Abr25

liberdade.png 

Num mundo em que cada vez mais imperam os valores do individualismo, levados ao extremo pelas maravilhas da tecnologia, alavancados pelos bens terrenos do poder, do dinheiro e da guerra, importa preservar e fazer crescer este bem comum que é a Liberdade, porque dela florífera o propósito de uma sociedade mais justa, mesmo que não seja perfeita, com melhores oportunidades para criar um novo amanhecer.  Que não haja sentimento de ridículo em nós, por querermos um mundo melhor, por acreditarmos que é possivel com Paz.