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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Primavera 2025

20
Mar25

IMG_20250226_083555.jpgA noite de hoje foi de tempestade violenta (depressão Martinho), as árvores balançavam conforme a direcção do vento, pareciam rodopiar, estalavam os troncos e os ramos numa sinfonia que parecia lembrar um estalar de ossos, desejei fortemente que nenhuma delas caísse, olhei para o ninho do pombo bravo, lá bem no alto, numa árvore ainda sem folhas, perguntei-me se estaria ali, e os falcões?, e todos os outros pássaros ?, e as andorinhas (?).   

De manhã fui à janela, todas as árvores estavam de pé. O pombo estava no ninho. Não vi os falcões durante todo o dia, espero que estejam bem. Havia menos pássaros hoje, talvez estejam recolhidos num outro local mais abrigado. 

 

Trivialidades

04
Mar25

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O Sonho

Pelo Sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo Sonho é que vamos.

IMG_20250303_105152.jpg 

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

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Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

 

Poema de Sebastião da Gama

 

 

A Alma e a Gente - VIII #23 - Sebastião da Gama, O Poeta da Arrábida - 05 jun 2010

Bandeja

01
Mar25

FB_IMG_1740817118735.jpg 

Tão fácil é manipular a história e os acontecimentos e denegrir as pessoas, basta que haja estômago e jeito para o melo drama, quantas partes da História foram alteradas? Quanta gente foi apagada? Ignorada? Humilhada? Injustiçada? Nunca o saberemos. 

Parece que vivemos dentro de um reality show global, acredito que o presidente dos EUA, o do cabelo louro empinado e bico de papagaio, tenha sido eleito como quem vota para um desses programas de diversão, parece que para ele a desgraça alheia pouco importa e que ser agressivo e humilhar deliberadamente o outro é-lhe de tal maneira banal que pode ser apresentada ao mundo na bandeja da televisões, e no silêncio dos que estavam a assistir. Realmente  a História ou a decisão dela não é dos bons ou dos maus, é dos que nada fazem, e que são a maioria.