Conversas da escola - à hora de almoço em Bora Bora
- Bora! Vamos tocar às campainhas!
Alice Alfazema
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- Bora! Vamos tocar às campainhas!
Alice Alfazema
- Eu não conheço muitas marcas de cães.
Alice Alfazema
- Já estás melhor da dor de barriga?
- Sim.
- O que fizeste?
- Sentei-me.
Alice Alfazema
"E se fosse eu? Todos responderam o que levariam nas respectivas mochilas. Até aqui, tudo bem. Mas, depois, perguntei: E se fosse eu a receber um refugiado em minha casa? E, aí, as respostas prontas converteram-se em silêncio. Um silêncio incómodo. Olhavam-se entre eles. Mostravam surpresa. Nenhum deles me deu uma resposta. Nada. Só admiração, espanto. Perguntei se dividiriam o quarto deles com um refugiado da idade deles. A maior parte disse que não. E foram bastante incisivos no não. Todos souberam fazer uma mochila, num instante, se fossem eles. Mas receberem alguém com uma mochila em casa: não é assim tão fácil."
Lido através daqui, e escrito primeiramente aqui.
E lembrei-me ao ler isto, que quando passo pelos meninos, quando eles estão a almoçar, e lhes pergunto se me dão um bocadinho, prontamente me respondem que não. Primeiro pensei que muitos estavam na brincadeira, e pergunto uma segunda vez, fazem ares de ofendidos, não são capazes de partilhar, a não ser que tenham contrapartidas. Há muito que não faço perguntas destas, a futilidade faz-me alergia.
Alice Alfazema
- Os pais dizem que as miúdas discutem muito no facebook, e vieram à escola para resolver o assunto.
- Que idade têm as miúdas?
- Onze.
Alice Alfazema