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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Uma pergunta por dia: As lágrimas da pobreza são salgadas?

29
Set13

 

Imagem do Público

 

Neste ambiente de blogues a pobreza não existe, assim como não existe a fome, o mau cheiro, a desarrumação, o cheiro da gansas, as pulgas, os gritos, o desespero. Esse é um ambiente dos outros, que tem apenas a culpa dos próprios. As caras marcadas pelas rugas profundas não existem aqui, tal como não contam para o Estado. A reinserção social é uma fraude de plasticina, que pode ser moldada a gosto, sem regras, sem caminhos que levem ao aconchego.

 

Aqui as notícias de domingo têm menos importância mas a pobreza existe todos os dias. As lágrimas da pobreza são um mar de culpas, uma tristeza profunda de quem não conseguiu, da impotência diária, da dor, de um caminhar arrastado que procura soluções no álcool, na droga, na violência...pensar que a culpa é deles é um argumento baixo em inteligência, corroído pela inexperiência e ignorância profunda da sociedade. Um país que investe em pobreza é um país fraco em termos de valores e igualdades de oportunidades e a culpa é de todos. 

 

Bom domingo...(e votem em consciência).

 

 

Uma pergunta por dia até ao final do ano, quem quiser responder esteja à vontade.

 

Alice Alfazema

Uma pergunta por dia: Como ser elegante e ter boas maneiras com o pessoal doméstico?

28
Set13

Empregados internos ou externos que se ocupam das tarefas domésticas do dia-a-dia. A forma de tratamento é o respeito recíproco. Chamam-se pelo nome e tratam os donos da casa por senhor ou senhora. No tratamento com as crianças da casa deve excluir-se o tu de parte a parte. O pessoal doméstico deve ser bem preparado e ter tarefas bem definidas, de forma a não serem necessárias observações, ralhetes ou dar ordens na presença de visitas. 


 Paula Bobone, Dicionário de etiqueta


Uma pergunta por dia até ao final do ano, quem quiser responder esteja à vontade.


Alice Alfazema

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