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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

O alecrim, a abelha e, o valor do trabalho

17
Abr12

 

Há já algum tempo que plantei alecrim. Está crescido o meu alecrim. Passo-lhe a mão por cima e fico com o seu cheirinho na pele. Não tem flores o meu alecrim.  O que está  plantado ao ar livre tem flores, o meu não tem. Tento perceber. Ambos têm sol. Ambos têm água. O meu está protegido do vento, resguardado e não tem flores. O outro é silvestre. Nele poisam as abelhas para recolherem o pólen, no meu não há abelhas, no meu não há flores.

 

Há trabalhos mal remunerados e que ninguém lhes dá valor, no entanto, são eles que fazem a diferença.

 

 

Alice Alfazema

Conversas da escola (84)

16
Abr12

Malta do quinto ano.

O rapaz chega esbaforido:

- Uma cobra! Vi uma cobra!

- Aonde?

- Ali!...

- De que cor era a cobra?

- Era assim(aponta para um tamanho de metro e meio) deste tamanho e era verde...vermelha e azul!

Entretanto, chegam as raparigas.

- Vimos uma cobra!

- Que tamanho tinha a cobra?

- Era assim (fazem um gesto de meio metro) deste tamanho.

- De que cor era a cobra?

- Verde!

 

 

 

 

 

 

Alice Alfazema