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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Anjos que não podem sonhar...

30
Dez10

 

 

Andando pelas ruas
Eu vejo algo mais do que arranha-céus
É a fome e a miséria
Dos verdadeiros filhos de Deus
Vejo almas presas chorando em meio a dor
Dor de espírito clamando por amor

Anjos das ruas
Anjos que não podem voar
Pra fugir do abandono
E um futuro poder encontrar
Anjos das ruas
Anjos que não podem sonhar
Pois a calçada é um berço
Onde não sabem se vão acordar

Às vezes se esquecem que são seres humanos
Com um coração sedento pra amar

Vendendo seus corpos por poucos trocados
Sem medo da morte o relento é seu lar
Choros, rangidos, almas pra salvar

 

 

Ignorância

30
Dez10

 

Ignorância é a não valorização do trabalho de outros...

Um país que valoriza uns e ignora outros é um país de governantes ignorantemente inteligentes. Quando se clarificam e se intensificam as desigualdades sociais, afundam-se as prioridades básicas do crescimento de um povo, que por se  lhe quererem na ignorância, o deprimem, desvalorizamdo-lhes a alma, o desejo e a vontade de progredir. Assim se fazem prisioneiros de destinos, que não querem, e a que são obrigados, por imposição de vontades, imperiosamente cínicas e implacáveis.

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