Há caminhos
que percorremos a dois, num só corpo
Fotografia Andrzej Berłowski
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Fotografia Andrzej Berłowski
Congeladas no tempo ficam as memórias dos dias passados sem sobressaltos, de onde fomos cativos dos tempos de preguiça e dos risos cristalinos, talvez um dia as descongelemos, mas não terá mais o mesmo significado, serão como mobílias em casa de gente morta.
A partir de uma certa idade, isto é como quem diz, depois de uns cabelos brancos, de umas peles flácidas, e por aí fora, ficamos a entender que está tudo escrito na natureza, e que a nossa espécie pouco ou nada inventou, bem talvez aquilo que inventámos de raiz tenha sido a malvadez e um deus que não ama o macho e a fêmea da mesma forma.
A minha filha presenteou-me com o nascer do sol de hoje. Como é maravilhoso apreciar a beleza das cores e a calma do momento.
Ontem iniciei a escrita sobre este mês de setembro, que classifiquei de sénior, por isso vou manter o assunto ao longo do mês, a partilha será na perspectiva do envelhecimento ao longo da vida, feito através da minha experiência. Ao longo dos dias surgirão os temas, conforme a descoberta.
Desde já fica aqui aquilo pelo qual me rejo: sei o que não quero, o resto é surpresa.