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Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Alice Alfazema

Recortes do quotidiano: do meu, do teu, do seu, e dos outros.

Zé das Medalhas em a medalha vai para:

07
Jun14

Será ouro será prata?

Ouro não é certamente 

e a prata também está cara.

 

E a medalha vai para...

 

A vida deste país é feita para os presidentes e pelos presidentes, disto e daquilo, de mulheres apenas pequenas miragens. Continuamos em pirâmide, muitas pirâmides, muitas. Saltitam contentes, toma lá este favor para a troca, ora dá cá um e depois dá outro... Arrastam-se em discursos da treta, mais do mesmo, as mesmas caras, as mesmas cores das gravatas, a mesma laca na pala do cabelo. O Zé continua pançudo e sem medalha. A Maria ainda esfrega os tachos, também poderia esfregar medalhas. 

 

Alice Alfazema

Sugestão de leitura:

07
Jun14

 

- D. Afonso Henriques prepara um grande fossado contra os mouros e há mister de todos os homens livres, que lhe devem serviço na hoste.
- Ai valha-me Deus – soltou Adosinda, benzendo-se e sendo imitada pelas filhas.
Iniciou-se na Terra de Paiva uma euforia nunca vista.
Os ferreiros trabalhavam noite e dia nas suas forjas, aprontando armas, principalmente lanças e capelos de ferro, algumas pagas com a prata dos cavaleiros de D. Afonso, outras, pelos próprios lavradores. As mulheres confecionavam gibões de guerra para que os seus homens melhor pudessem proteger o corpo, uma vestimenta com várias camadas de linho e acolchoada com lã, também conhecida por perponto.
Enquanto eles se juntavam nos adros das igrejas, nos paços dos nobres e no castelo de Fornos, a fim de ouvirem os cavaleiros e os barões da sua terra, as mulheres desfaziam-se em rezas, sacrifícios e promessas.

 

 

 

In "Os Segredos de Jacinta", lançamento a 7 de junho na Unicepe, Porto

 

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Alice Alfazema